[Med Video #10] Entrevista a Gustavo Santaolalla
Gustavo Santaolalla fala no alinhamento do espectáculo dos Bajofondo Tango Club no MED de Loulé, sobre o próximo disco que deverá sair em Setembro deste ano, da inspiração dos Beatles, dos vários trabalhos que mantém em paralelo com BTC e do desejo de produzir um disco da fadista Cuca Roseta.
1 comentário:
Como não preenchi a ficha de avaliação durante o Festival, deixo aqui algumas impressões.
Acompanhei o MED desde a primeira edição, dos concertos com meia dúzia de gatos-pingados em frente ao monumento Eduardo Pacheco (desperdício de talento de excelentes músicos, oferecidos à borla), até este ano, com nomes fortíssimos e felizmente muita gente a acompanhar.
Não tenho nada a apontar à qualidade do programa, nem à pontualidade dos espectáculos, nem às infra-estruturas, nem às actividades paralelas, que deram vida e alma ao festival. Grande profissionalismo na organização, nota altíssima para a programação.
Só tenho um comentário a fazer, a uma questão – a meu ver bastante grave –, que foi a qualidade do som, em mais do que um espectáculo. A saber: Taraf De Haidouks, som com imperdoáveis falhas; os músicos desconcentraram-se e o concerto ressentiu-se imenso; L'Ham de Foc, só a meio do concerto o som ficou aceitável. Ambos foram no Palco da Cerca, espaço pequeno, mas em que o som parecia amplificado para um estádio de futebol! Aliás, o excessivo volume (especialmente no concerto de Sergent Garcia) foi uma constante em quase todos os espectáculos. As excepções foram os brutais concertos (quem sabe se não contribuiu para isso um som decente) de Tinariwen, Vinicio Capossela e Bajofondo.
Não é o espaço ideal para comentários desta natureza, mas achei que era importante deixar esta nota.
Para o ano voltaremos a encontrar-nos, e não tenho dúvidas que será mais um grande festival!
Ah! Só mais uma coisa: porque raio se põe cadeiras?!
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